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Foto: Cavallapazza/Getty Images
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SUPERINTERESSANTE
Por uma questão de sonoridade na
pronúncia. Os portugueses foram os responsáveis por criar essa abreviação de
“santo”, e a invenção acabou sendo exportada para cá quando o catolicismo
chegou em nossas terras, no século 16, trazido pelos jesuítas. “O português de
Portugal tem a tendência de pronunciar as palavras juntas, o que depois acaba
se refletindo na grafia”, explica o padre Valeriano dos Santos Costa, diretor
de Faculdade de Teologia da PUC-SP. O uso segue uma regra: nomes que começam
com consoante recebem “são” (são Paulo, são Pedro) e nomes iniciados com vogal
ficam com “santo” (santo Agostinho, santo Antônio). A contração é oficial e
reconhecida pela Igreja Católica. Gramaticalmente falando, a regra evita a cacofonia
– ou você acha que ficaria bonito sair por aí falando “santo João” ou “são
André”?