ANÁLISE MORFOLÓGICA (41): conjunções subordinativas
As conjunções
subordinativas são os termos que ligam duas orações sintaticamente dependentes. É o contexto da frase o que determina o
tipo de relação estabelecida pela conjunção. As conjunções não desempenham função sintática na oração e são ligadas somente pelos conectivos.
As conjunções
subordinativas dividem-se em: causais,
concessivas, condicionais, comparativas, finais, proporcionais, temporais,
comparativas, consecutivas e integrantes.
Conjunções Causais
São aquelas que indicam uma oração
subordinada que denota causa: porque, pois, porquanto, como (no sentido de
porque), pois que, por isso que, á que, uma vez que, visto que, visto como,
que.
A casa incendiou porque esqueceram o
gás ligado.
Saiu mais cedo visto que o filho ligou.
Conjunções Concessivas
São as conjunções que indicam uma
oração em que se admite um fato contrário à ação principal, mas incapaz de
impedi-la: embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem
que, apesar de que, nem que, que.
Embora ficasse nervosa, sempre se saía
bem.
Angélica, posto que muito emocionada,
voltou-se para a rua.
Conjunções Condicionais
As conjunções condicionais iniciam uma
oração subordinada em que é indicada uma hipótese ou uma condição necessária
para que seja realizada ou não o fato principal: se, caso, quando, conquanto
que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos que, a não ser que.
Se a encontrasse novamente, não a
reconheceria.
Tudo o que quiser, desde que estude e
passe de ano.
Conjunções Conformativas
São chamadas conjunções conformativas
aquelas que iniciam uma oração subordinada em que se exprime a conformidade de
um pensamento com o da oração principal. Conforme, como (no sentido de
conforme), segundo, consoante.
Conforme o presidente, os juros têm que
cair no próximo semestre.
O artista repassa as impressões como
lhes chegam à alma.
Conjunções Finais
As conjunções finais iniciam uma oração
subordinada indicando a finalidade da oração principal: para que, a fim de que,
porque (no sentido de que), que.
É tarde para que reverta o estrago.
Apertei o ferimento a fim de que
parasse de sangrar.
Conjunções Proporcionais
Conjunções proporcionais iniciam uma
oração subordinada em que mencionamos um fato realizado para realizar-se
simultaneamente com o da oração principal: à medida que, ao passo que, à
proporção que, enquanto, quanto mais (no sentido de mais), quanto mais (no
sentido de tanto mais), quanto mais (no sentido de menos), quanto menos (no
sentido de menos), quanto menos (no sentido de tanto menos), quanto menos (no
sentido de mais), quanto menos (tanto mais).
À medida em que o tempo passava,
confortava-se.
Não gostava da sogra, quanto mais da
cunhada.
Conjunções Temporais
As conjunções temporais são aquelas que
indicam uma oração subordinada indicadora de circunstância de tempo: quando,
antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que,
todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que (desde que).
Desaprovou o comportamento do filho
assim que soube do ocorrido.
Apenas pegou o casaco e saiu a correr
pela rua fria.
Conjunções Comparativas
São aquelas que iniciam uma oração que
encerra o segundo integrante de uma comparação, de um confronto: que, do que
(usado depois de mais, menos, maior, menor, melhor, pior) qual (usado depois de
tal), como, assim como, bem como.
As ideias chegavam como entrega rápida.
Parecia mais feliz que o habitual.
Chorou tal qual criança que perdeu o
doce.
Conjunções Consecutivas
São conjunções consecutivas aquelas que
iniciam uma oração na qual é indicada a consequência do que foi declarado na
oração anterior: que (precedido de tão, tal, tanto), de modo que, de maneira
que.
Os fatos eram tão inusitados que tentou
fugir dali.
O som estava tão alto que as paredes do
quarto chocalhavam.
Conjunções Integrantes